Gît - Seixas Raul



R. Seixas - P. Coelho, 1974)



a€s vezes voca me pergunta

Porque a que eu sou taŁo calado

NaŁo falo de amor quase nada

Nem fico sorrindo ao teu lado

Voca pensa em mim toda hora

Me come, me cospe e me deixa

Talvez voca naŁo entenda

Mas hoje eu vou lhe mostrar



Eu sou a luz das estrelas

Eu sou a cor do luar

Eu sou as coisas da vida

Eu sou o medo de amar



Eu sou o medo do fraco

A fora da imaginaaŁo

O blefe do jogador

Eu sou, eu fui, eu vou



Eu sou o seu sacrifa­cio

A placa de contramaŁo

O sangue no olhar do vampiro

E as juras de maldiaŁo



Eu sou a vela que acende

Eu sou a luz que se apaga

Eu sou a beira do abismo

Eu sou o tudo e o nada



Porque voca me pergunta

Perguntas naŁo vaŁo lhe mostrar

Que eu sou feito da terra

Do fogo, da aˇgua e o dar

Voca me tem todo dia

Mas naŁo sabe se a bom ou ruim

Mas saiba que eu estou em voca

Mas voca naŁo estaˇ em mim



Das telhas eu sou o telhado

A pesca do pescador

A letra "A" em meu nome

Dos sonhos eu sou o amor



Eu sou a dona de casa

Nos pegue e pagues do mundo

Eu sou a maŁo do carrasco

Sou raso, largo, profundo



Eu sou a mosca na sopa

E o dente do tubaraŁo

Eu sou os olhos do cego

E a cegueira da visaŁo



Eu sou o amargo da la­ngua

A maŁe, o pai e o ava'

O filho que ainda naŁo veio

O ina­cio, o fim, o meio

O ina­cio, o fim, o meio...



Andra Velloso - Rio de Janeiro, Brazil

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